segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Eu te amo. É isso. Posso ser forte por um ano inteirinho, mas sempre tem uma recaída, uma ligação pra me derreter. Porque eu te amo. É simples. E talvez te ame por toda a minha vida, com mais um milhão de fins e dois milhões de "Vem me ver, saudades". Não fomos feitos pra ficar juntos, mas pra durar. E qual dessas opções é a mais bonita? Vai saber. Só sei que ainda é tudo seu. Mesmo quando tô com outro. Mesmo quando eu tô sozinha. Você foi feito pra ser meu castigo e meu presente. Uma hora um fardo nas minhas costas, que mal consigo suportar. Na outra vira asas pra eu voar por todo o céu. "Nunca mais te procuro!", e quem consegue deixar tudo isso morrer? Mais um mês com você e mais sem você impossível. Sua vida, minha vida, tudo é tão maior e esmaga nossa história. Ou nossa história é tão grande que sobrevive a tudo, até às nossas vidas, distância, essa saudade monstruosa. A falta que já não faz falta, virou costume. Mas ainda grita, mesmo que rouca. Questão de ponto de vista, talvez. Meu ponto é o final, nossos pontos reticências. Sou sua e nunca fui. Mas a gente não precisa fazer sentido, nunca precisou. A gente só precisa ser a gente e aprender, um com o outro, que pra ser amor não precisa de rótulo de compromisso ou prazo de validade, só precisa ser.